A importância das enzimas e sua relação com a alimentação natural

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O que são enzimas?

A importância das enzimas e sua relação com a alimentação natural

Segundo o site Só Biologia,

enzimas são substâncias do grupo das proteínas e atuam como catalisadores de reações químicas. Catalisador, por sua vez, é uma substância que acelera a velocidade de ocorrência de uma certa reação química.

Mal comecei e já dei um nó na sua cabeça?

Tá bem, vamos ilustrar com palavras. Pegue como exemplo a carne, que é uma proteína. Para ser bem aproveitada pelo nosso corpo, ela precisa ser digerida, ou seja, transformada em pedaços menores e absorvíveis.

A enzima é a responsável por ajudar nesse processo, porque ela é um catalisador de reações químicas… Lá vem sopa de enzima, quer dizer, lentilha. Viu só a confusão? É sopa de letrinha.

A digestão é uma reação química e a enzima é o facilitador dessa reação. Nesse caso, podemos dizer que a enzima funciona como um amaciante de carne.

Quanto mais amolecida, mais fácil ela se quebrar em pedaços menores, facilitando a absorção de seus nutrientes.

Quanto mais tranquila a digestão, mais disposto você fica. E isso também se aplica ao seu animal de estimação.

As enzimas são importantíssimas, pois são responsáveis por todas as reações metabólicas do corpo, até o ato de piscar envolve o uso delas, você acredita?

Mas, vou focar apenas nas enzimas digestivas, que são duas: as do alimento em si e as que residem nos órgãos digestivos. Lembrando que o aparelho digestivo começa na boca e é lá, portanto, que começa essa história.

Pois bem, anatômica e fisiologicamente falando, nossos companheiros não mastigam e suas glândulas salivares não produzem amilase, enzima que dá início à digestão dos vegetais.

As suas mandíbulas abrem e fecham, elas não fazem movimento lateral, tampouco seus molares são achatados para moer os alimentos.

Eles rasgam, dilaceram e – literalmente – engolem a comida que oferecemos, deixando para o estômago o trabalho da digestão, com as enzimas produzidas pelo pâncreas.

Enzimas Digestivas

Enzimas digestivas
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As enzimas e ácidos de seu aparelho digestivo são necessárias para sintetizar carboidratos em glicose, proteína em aminoácidos e gorduras em ácidos graxos.

A carne (incluindo órgãos, vísceras, ossos etc.) é a fonte de energia mais rica que a natureza designou para os nossos amigões.

Seus corpos foram feitos para digerir carne crua e um verdinho aqui e ali, afinal, se caçassem provavelmente matariam a presa com alimento em digestão dentro de suas entranhas. Duvido que esperariam o dia do jejum da galinha para a abocanharem.

Alimentos ricos em carboidrato, processados ou cozidos em altas temperaturas (cozinhar em temperaturas acima de 48˚C destrói as enzimas que ocorrem naturalmente nos alimentos) requerem do pâncreas um trabalho maior para produzir todas as enzimas necessárias para suas sínteses, além de consumir uma energia enorme durante o processo de digestão.

As reservas de enzimas digestivas não são infinitas e, no longo prazo, o uso excessivo compromete todo o sistema.

Sem falar, que o pâncreas também exerce um papel importante como parte do sistema imune, e uma vez “ocupado” demais produzindo enzimas para digestão, não vai dar conta da produção de outras enzimas necessárias para manutenção de tecidos saudáveis e limpeza de toxinas.

Já sabe onde isso vai parar, né? Eu não gosto nem pensar, quanto mais escrever.

Enzimas são vitais. Sem elas, não vivemos.

As enzimas dos alimentos

Enzimas 02
A importância das enzimas e sua relação com a alimentação natural 2

O melhor a fazer é nutrir o seu animal de estimação com alimentos abundantes em enzimas. E quais são esses alimentos?

A resposta é simples: os naturais – comida de verdade. O campeão, entretanto, é a tripa. Isso porque ela contém a comida que foi parcialmente digerida pela presa, ou seja, já foi “amaciada”.

Presas inteiras, com as vísceras e os órgãos intactos, são riquíssimas em enzimas digestivas. Carnes frescas de músculo são boas fontes também.

O uso pelo organismo

O corpo faz uso mais rápido das enzimas quando da ocorrência de alguma enfermidade, temperaturas extremas ou exercício intenso.

Cães e gatos mais velhos se beneficiam das enzimas extras, uma vez que a sua produção diminui com o avançar da idade.

As enzimas os ajudam a encarar a velhice com mais saúde e disposição. Se eles já esgotaram as suas reservas internas, a dieta tem que fornecer as enzimas necessárias para as funções celulares ou o organismo fica debilitado.

Mesmo na alimentação natural, ainda assim o corpo pode requerer mais.

Isso acontece, infelizmente, porque nossos solos estão depreciados, e até a qualidade da água é, muitas vezes, duvidosa.

A carne de vaca, por exemplo, já não fornece a mesma quantidade de vitaminas e minerais fornecidos no passado porque já não se pode garantir que o pasto está nutrindo o gado adequadamente.

O que fazer? O ideal, sempre, é tentar obter todos os nutrientes dos alimentos.

Mas, como já falado, até mesmo os cães e gatos alimentados de forma natural podem sofrer com a depreciação dos alimentos e, dessa forma, não conseguirem todas as enzimas necessárias para uma boa digestão.

A oferta de suplementos que fornecem enzimas e probióticos pode ser uma solução nesses casos.

Enzimas e probióticos trabalham juntos. Enquanto um ajuda na síntese dos alimentos, outro “mantém a casa limpa”, ou melhor, equilibra a flora intestinal com bactérias do bem, tão necessárias para a manutenção do sistema digestivo.

Converse com o veterinário sobre a melhor forma de oferecer esse combustível vital para seu amigão.

Se optarem por incluir na dieta alguma suplementação, prefira produtos feitos exclusivamente para animais, com matéria-prima orgânica e natural.

Lembre-se: animais que recebem quantidade suficiente de enzimas digestivas são mais fortes.

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